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Conselheira para a Pastoral Juvenil

“A Conselheira para a Pastoral Juvenil anima a ação apostólica do Instituto em todas as suas expressões, na contínua fidelidade ao carisma e às exigências da realidade juvenil” (C. 129)

Desde fevereiro de 2015, o Ambito é animado e coordenado por Ir. Runita Galve Borja, Conselheira para a Pastoral Juvenil.

Ir. Runita Galve Borja

Nasce em 1966 em Manila, Filipinas; é FMA desde 23 de maio de 1992. Foi animadora em vários ambientes de educação formal e não formal e Coordenadora Inspetorial da Pastoral Juvenil. Conseguiu o Master em Teologia e em Pastoral Juvenil. De 2004 a 2014 foi colaboradora do Âmbito para a Pastoral Juvenil.

A Conselheira para a Pastoral Juvenil, de acordo com o artigo 129 das Constituições das FMA:

  • Anima a ação apostólica do Instituto em todas as suas expressões, em contínua fidelidade ao carisma e às exigências da realidade juvenil;
  • Oferece orientações para as “Comunidades Educativas” para que, no espírito do Sistema Preventivo, promovam a formação integral das/dos jovens e favoreçam sua inserção na sociedade e na Igreja.

Na animação do Âmbito para a Pastoral Juvenil, a Conselheira é auxiliada por uma Equipe Internacional:

  • Arciniegas Julia
  • Audate Annecie (VIDES Internacional)
  • Garcia Sarah (Escritório de Direitos Humanos)
  • Goulart Ivone Lopes
  • Pfozhumai Neli Lolia Annie
  • Rastello Elena
  • Ulate Ana Victoria

A Pastoral Juvenil é o modo de manifestar a atenção da Igreja e do Instituto para com as jovens gerações e visa o crescimento integral da pessoa, educando para o compromisso com uma cidadania ativa. É uma prática que põe em relação ação educativa e ação evangelizadora, pondo Cristo como referência fundamental para a construção da personalidade e para o discernimento dos valores humanos e culturais do ambiente.

A missão educativa é dom carismático expresso na experiência de Dom Bosco, de Maria Domingas Mazzarello e na tradição do Instituto. Sujeito dessa missão é a Comunidade Educativa, constituída pela comunidade FMA, pelos leigos e jovens que, em diferentes níveis, compartilham a missão educativa evangelizadora comum. Ela acontece em uma pluralidade de ambientes que, nos diferentes contextos e continentes, assume características, modalidades e tonalidades diferenciadas. Os ambientes educativos das FMA compreendem escolas e centros de formação profissional; oratórios-centros juvenis; Institutos de Ensino Superior, pensionatos e outras formas de pastoral universitária; escolas para catequistas; formas privilegiadas de anúncio do Evangelho; casas de espiritualidade para jovens e leigos; obras para crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade; centros de promoção feminina; presença em favor de minorias étnicas e religiosas; centros de acolhimento para migrantes, refugiados e outras pessoas envolvidas nos dramas da mobilidade humana; voluntriado, também em sua forma associativa (VIDES); várias formas de associacionismo juvenil.

O Âmbito para a Pastoral Juvenil:

  • Trabalha em rede com as Coordenadoras Inspetoriais de PJ, valorizando a riqueza no confronto com uma pluralidade de situações, de abordagens educativas e culturais;
  • Anima, em estilo de corresponsabilidade, trabalhando em rede com as Referentes para a educação formal e não formal, o MJS, as delegadas VIDES e outras FMA, leigas/leigos que colaboram na missão educacional das Inspetorias;
  • Trabalha em rede com outras Congregações e Organismos eclesiásticos e sociais sobre temas que se referem a JPIC (Justiça Paz e Integridade da Criação), a educação e os direitos humanos, sobretudo das jovens gerações, em particular da mulher jovem;
  • Promove, de comum acordo com o Dicastério PJ dos SDB, a realidade do Movimento Juvenil Salesiano (MJS), a coordenação da Escola Salesiana América, Escola Salesiana Europa e outras iniciativas pastorais.

Comissões Escola/Formação profissional. Coordenam escolas de toda ordem e grau, centros de formação profissional, acompanhamento educativo de alunos, professores e famílias, formação de docentes em organismos eclesiais e da sociedade civil.

      • Comissão Escola/Fp África e Madagascar (CIAM)
      • Escola Salesiana América (ESA) com SDB
      • Commissão Escola/Fp Ásia Oriental (CIAO)
      • Escola Salesiana Europa (SSE) com SDB
      • Commission School/Vocational Training India (PCI)

Rede de Instituições de Ensino Superior (ISS-FMA). É formada por 44 centros universitários, faculdade e escolas normais, terciários e universidade do Instituto das FMA em 16 países, em rede para o desenvolvimento de projetos acadêmicos inovadores comuns orientados para a habilitação profissional e transformação social. 

Movimento Juvenil Salesiano (MJS). É uma proposta educativa dos jovens para os jovens. O MJS torna concreta e visível a comunhão de grupos e associações juvenis que, mesmo mantendo sua anutonomia organizativa, inspiram-se em Dom Bosco e em Maria Domingas Mazzarello, se reconhecem na espiritualidade e na pedagogia salesiana. A coordenação do MJS em vários níveis torna-o mais visível em organismos ou plataformas civis ou eclesiais.

VIDES Internacional (Voluntariado Internacional Mulher Educação e Desenvolvimento). É a associação de voluntariado juvenil nascida da proposta do Instituto das FMA. Promove o voluntariado como instrumento de formação dos jovens para a construção de uma sociedade fratrna e solidária no respeito aos direitos humanos e ao bem comum, em favor de um desenvolvimento sustentável, especialmente de crianças, jovens e mulheres.

Escritório dos Direitos Humanos. Representa o Instituto Internacional Maria Auxiliadora (IIMA) e VIDES nas Nações Unidas (ONU) em Genebra.  IIMA e VIDES obtiveram o estatuto consultivo especial do Conselho Econômico e Social (ECOSOC) da ONU. Como Escritório IIMA promove o direito à educação servindo-se dos instrumentos de defesa dos direitos humanos e pede atenção do Conselho dos Direitos Humanos e dos Governos sobre alguns temas importantes para garantir o Direito à Educação, de todos, especialmente dos mais vulneráveis. Promove uma ação de formação aos direitos humanos em nível de Instituto.

História

Durante o Capítulo Geral XVI em 1975 configura-se a presença da Conselheira Geral para a Pastoral Juvenil. Nos anos noventa, na lógica de um estilo circular de animação, o Centro Internacional de Pastoral Juvenil constitui-se como Âmbito para a Pastoral Juvenil.
A partir de 2014 (Capítulo Geral XXIII, modificação das Constituições – art. 129bis) passam a integrar o Âmbito da Pastoral Juvenil: o VIDES Internacional, o Escritório de Direitos Humanos e as dimensões transversais aos processos pastorais, a atenção à Mulher, à Justiça, Paz e Integridade da Criação (JPIC), elementos e valores essenciais do carisma educacional do Instituto, transversais a todos os processos pastorais com o fim de promover o desenvolvimento humano integral. Em um mundo marcado pela desigualdade e pela exclusão, o compromisso de educar para a Justiça, a Paz e o cuidado da casa comum torna-se inevitável, juntamente com o assumir, por parte das Comunidades Educativas, dos valores JPIC como estilo de vida e espiritualidade que promova a cultura da não violência.

Documentação