Escuta recíproca e sinodalidade

Cidade do Vaticano.  De 21 a 23 de fevereiro de 2022, na Casa Santa Marta, foi realizada uma sessão do Conselho dos Cardeais, que refletiu sobre o tema da sinodalidade como processo de escuta e discernimento no coração da identidade da Igreja e da necessária conversão que isso requer de clérigos e leigos.

Na reunião estavam presentes o Santo Padre, Papa Francisco e os Cardeais Pedro Parolin, José Bertello, Óscar A. Rodríguez Maradiaga, SDB, Reinhard Marx, Sean Patrick O’Malley, O.F.M.  Cap., Oswald Gracias e Fridolin Ambongo Besungu, O.F.M. Cap., juntamente com o Secretário do Conselho, S.E.  Mons. Marco Mellino.

Como informa o Comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé, durante a sessão, o Papa e os membros do Conselho escutaram e comentaram um relatório da Teóloga Irmã Linda Pocher, Filha de Maria Auxiliadora, Docente de Mariologia na Pontifícia Faculdade de Ciências da Educação «Auxilium” di Roma, sobre o papel da mulher e o “princípio mariano” na Igreja.

Irmã Linda Pocher comenta assim a experiência vivida:

“O encontro com o Papa e com o Conselho dos Cardeais ocorreu em um clima de grande familiaridade e simplicidade. À minha proposta de aprofundamento do papel da mulher e do “princípio mariano” na Igreja seguiu-se um diálogo aberto, respeitoso e ao mesmo tempo extremamente livre. Uma verdadeira experiência de escuta recíproca e sinodalidade”.

Na esteira do Sínodo “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”, aberto pelo Papa Francisco no dia 10 de outubro de 2021, o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora assumiu, entre as escolhas prioritárias do Capítulo Geral XXIV, “a sinodalidade missionária como estilo de vida que gera novas modalidades de participação, animação e governo. No caminho sinodal da Igreja, somos chamados, como povo de Deus, a viver em sinergia a diversidade das vocações e dos carismas” (Atos do CGXXIV, p. 37).