Luanda (Angola). Nos dias 4 e 5 de janeiro de 2024 foi realizado o primeiro encontro da Comissão de Catequese da Visitadoria Rainha da Paz (ANG), da qual participaram Filhas de Maria Auxiliadora, representantes das comunidades de Luanda, Zango, Benguela, Luena, Calulo, Cacuaco.

Em resposta à 3ª escolha prioritária do Capítulo Geral 23º “Damos novo impulso ao primeiro anúncio de Jesus, à evangelização e à formação pedagógica, pastoral, catequética e comunicativa, segundo a visão antropológica cristã” – a Visitadoria constituiu de fato uma Comissão, composta pelas responsáveis da coordenação da catequese paroquial e por outras FMA, para refletir sobre as escolhas feitas; avaliar o caminho de cada Comunidade, escutando experiências e desafios; para planejar o trabalho a levar à frente como Comissão nos próximos anos.

O tema do encontro foi o 3° seminário organizado pelo Âmbito da Pastoral Juvenil sobre a identidade da catequese. Foi feita uma reflexão sobre o retorno a algumas escolhas: a opção pelas pequenas comunidades, aldeias, capelas, grupos; o catecumenato para uma paróquia entendida como comunhão de comunidades; catequese inculturada; catequese bíblica; catequese da e na comunidade; o catecumenato como escolha da Igreja universal e africana.

As paróquias salesianas, em fidelidade à Igreja, assumem o catecumenato e comprometem-se a atuá-lo onde ainda não está presente. Aos batizados em fase de maturação cristã são oferecidas experiências associativas que permitem o crescimento na fé, a partilha e o empenho apostólico. Quanto à integração, observou-se que a própria Pastoral Juvenil e a catequese deveriam integrar-se na utilização de critérios comuns. Os catecúmenos devem buscar inserir-se nos grupos Juvenis.

Falou-se também de uma catequese “iluminadora” que integre os temas da educação sexual e da educação ao amor, da saúde, da cidadania, dos direitos humanos, dos grandes temas da cultura africana: a bruxaria, a poligamia e o matrimônio cristão, a luta entre o bem e o mal, o mundo dos espíritos, as seitas e a fé religiosa, a morte cristã. A morte que mostra a beleza da virtude e a feiura do pecado (cfr. Sonho dos 9 anos).

Queremos assim oferecer ao/à catequista um instrumento válido e útil para anunciar e responder às finalidades do itinerário catecumenal, integrando pais, padrinhos e os que asseguram a educação à fé, levando-os a amadurecer no catecumenato o sentido da própria vida, para provar a própria fé, viver os valores do Evangelho, viver a própria fé em comunidade, rezar e celebrar a própria fé, empenhar-se na transformação da sociedade. As intervenções metodológicas não deixaram de ser expressão de tudo isto.

A partir destas reflexões foram propostas várias ideias, partilhando experiências de diversas realidades, paróquias, centros e dioceses, entre luzes e sombras, fortalecendo o tema sobre a identidade da catequese apresentado pela comissão internacional, e foi elaborado o plano de ação com objetivos gerais e específicos, ações, conteúdos, tempos e responsabilidades. Para completar o plano de ação, cada uma destacou um tema para concluir e apresentar no próximo encontro em Luanda.

Foram dias intensos e memoráveis, que tiveram como protagonistas as FMA da Comissão que manifestaram a sua gratidão pelo apoio das Comunidades.

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