Roma (Itália). No dia 31 de outubro de 2019, para concluir o Mês Missionário Extraordinário, na Basílica de São João de Latrão aconteceu a Vigília Missionária com o tema: Ouvi o seu grito, promovida pelo Centro para a Cooperação Missionária entre as Igrejas da Diocese de Roma.

A celebração, presidida pelo Cardial Vigário Angelo De Donatis, possibilitou cinco testemunhos, como representação da voz de realidades e pessoas da América Latina, Europa, Síria, África e Ásia.

Na ocasião, Ir.Mariluce dos Santos Mesquita, Filha de Maria Auxiliadora indígena, da Etnia Bará, participante do Sínodo Panamazônico, foi convidada a contar sua história pessoal e a experiência do Sínodo Panamazônico. No seu testemunho, Ir.Mariluce tocou realmente em argumentos discutidos durante o Sínodo e que agora, com o documento final, deverão ser enfrentados nas comunidades locais.

Alguns desses assuntos foram a realidade geográfica da Amazônia com seus problemas, como a demarcação da terra, os pobres, a destruição do ambiente; o tráfico de pessoas, a violência, o tráfico de drogas, a migração forçada; os direitos dos nativos, a identidade deles, língua e cultura; as celebrações inculturadas. Ainda, o número reduzido de sacerdotes, a dificuldade de ter a celebração da Eucaristia, a defesa da casa comum em benefício de toda a humanidade.

A Basílica de São João de Latrão, apesar da chuva, estava lotada. Durante a celebração dez pessoas – entre religiosos/as e leigos – receberam o mandato missionário, a cruz e a Bíblia. Foram enviadas pela Diocese de Roma nos vários continentes como missionários ad gentes. Entre os leigos, um casal com cinco filhos. Os cantos foram executados pela comunidade gongolesa, pelo coro da comunidade síria e pelo coro da paróquia de Sant’Ippolito.

Participaram da vigília missionária também Ir. Carmelita Conceição, Inspetora da Inspetoria “Laura Vicuña” de Manaus, também ela participante do Sínodo Panamazônico e Ir. Maike Loes, Colaboradora do Âmbito para as Missões das FMA.

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