Roma (Itália). Brincar e ir à escola são direitos das crianças. O Papa confirma que “muitas crianças no mundo não têm liberdade de brincar, de ir à escola, e acabam sendo exploradas como mão de obra”. O Papa Francisco desejou várias vezes que a Comunidade Internacional para a promoção de efetivo reconhecimento dos direitos da infância, acabe com essa praga e diz: “as crianças devem poder brincar, estudar, rezar e crescer nas próprias famílias. Ai de quem as torna escravas”.

A Jornada Mundial foi instituída em 2002 pela Organização Internacional do Trabalho, (ILO), sigla de International Labour Organization, para sensibilizar mais fortemente a atenção global sobre a exploração do trabalho infantil e para empreender e monitorar as ações a realizar para derrotar este fenômeno de especial gravidade, que aflige várias partes do mundo. Segundo os dados elaborados pela ILO, agência das Nações Unidas que se ocupa da promoção dos direitos humanos reconhecidos internacionalmente, especialmente os relativos ao trabalho, o número de trabalhadores menores em nível mundial gira em torno de 218 milhões. Crianças, meninos e meninas de 5 a 17 anos estão subempregados, em trabalhos muitas vezes perigosos para a saúde, que desgastam suas forças físicas e os destroem na mente. Este fato se concentra nos países mais pobres do mundo, como a África, Ásia e América do Sul, onde o fenômeno, causa e consequência da pobreza dos territórios, compromete desde longo tempo o desenvolvimento desses países.

“Com frequência, no mundo, os menores, cujo trabalho é explorado, são empregados em ocupações perigosas ou em condições trabalhistas não seguras. A Europa e a Itália não estão isentas disso: especialmente quando a criança é deixada sozinha é mais fácil envolvê-la nas malhas da exploração. Todos estamos chamados e quebrar essas cadeias, opondo-nos a toda forma de abuso, sabedores de que necessitamos, especialmente, que os mais jovens possam desenvolver plenamente suas capacidades”. Segundo o Presidente da República Italiana Sergio Mattarella, “a escola – a primeira instituição encontrada pelas crianças – é uma proteção essencial para impedir a negação dos direitos da infância e é, portanto, a melhor aliada de crianças e adolescentes na construção do futuro delas”.

As Filhas de Maria Auxiliadora, em sua missão educacional, sustentam com força o pensamento do Papa Francisco: “É uma verdadeira escravidão esta! (…) Todas as crianças devem poder brincar, estudar, rezar e crescer, nas próprias famílias e isto em um contexto harmonioso, de amor e de serenidade. É um direito delas e um dever nosso. Muita gente em lugar de fazê-las brincar torna-as escravas: isto é uma chaga. Uma infância serena permite às crianças olhar confiantes para a vida e o amanhã. Ai de quem sufoca nelas o impulso alegre da esperança!”

Cada Comunidade Educativa, portanto, está chamada a divulgar uma mensagem de sensibilização, para que todos os meninos e meninas em idade escolar possam ter acesso à educação, como forma de conhecimento, de emancipação e de resgate social.

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